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Glossário Risco Geológico e Geodinâmica Externa

Page history last edited by ruisoares65 12 years, 2 months ago

Está aberto o glossário. Esta actividade é cotada para 50 pontos. Os alunos do 11º C podem começar escrever os conceitos especificados na parte A do guião 4, e distribuidos de acordo com o sorteio efectuado na semana passada. 

Cada aluno deverá:

 

  • incluir os seus conceitos nas linhas adequadas; 10 pontos 
  • escrever as designações dos conceitos atributos; 5 pontos
  • definir cada um dos conceitos de acordo com os respectivos atributos; 10 pontos
  • ilustrar cada conceito com uma imagem; 10 pontos
  • identificar-se em cada um dos conceitos descritos (nome, número), na parte inferior direita da descrição. 5 pontos
  • cumprir os prazos estabelecidos - Primeiro limite - 20 de Janeiro de 2011 (Quinta-feira) - 10 pontos; Segundo limite - 21 de Janeiro (Sexta-feira) - 5 pontos. O incumprimento do segundo limite pelo aluno implicará a pontuação 0 (zero) pontos na actividade.

 

NOTA: Esta actividade será complementada pela apresentação oral dos conceitos pelos alunos na aula, pontuada com 50 pontos. Essa apresentação começará a ser efectuada na aula do dia 21 de Janeiro, para os alunos que a tenham concluido no dia 20 de Janeiro.

 

 

A

Abrasão marinha- A abrasão marinha (ou abrasão marítima) é o desgaste das rochas ao longo do litoral, ou seja, a erosão,  produzido pelo mar, sobre a costa por fricção ou acção mecânica das ondas que transportam fragmentos de rochas e outros materiais abrasivos.

Esta erosão é especialmente notória nas arribas, costas altas e escarpadas.

A abrasão faz-se sentir, sobretudo, na base da escarpa em contacto com o mar, onde o material rochoso é desgastado mais intensamente. Ela descalça a base da arriba, que, por acção do peso das camadas superiores, abate, originando no sopé da arriba um amontoado de blocos rochosos, a plataforma de abrasão. Durante algum tempo, a plataforma de abrasão retém a abrasão do sopé da arriba até ao momento em que os blocos rochosos se desgastam e o processo de erosão da base retoma o seu curso normal.

A natureza do material rochoso, o seu grau de dureza e compactação, a orientação e posição dos estratos condicionam a velocidade da abrasão da arriba.

Na imagem seguinte podemos observar as ondas do mar a embater contra a linha de costa, que irá provocar, ao longo do tempo, um desgaste das rochas.

 

  Inês Pereira da Cruz, nº14

Ancoragens - Uma ancoragem é um elemento estrutural instalado em solo ou rocha, que permite transmitir a uma zona interna de qualquer tipo de terreno, uma carga de tracção aplicada.
     As ancoragens são, normalmente, constituídas por cabos ou varões de aço de alta resistência, instalados em furos previamente abertos no terreno e selados ao maciço através de calda de cimento.
  
    

                                                                                                                                                                                    João Eduardo Nº 20

Arriba - Costa alta e escarpada, vertente abrupta sobre o mar.

 

Jennifer Hernandez nº 15


B

 

Bacia hidrográficaUma bacia hidrográfica  de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes. A formação da bacia hidrográficae dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela secção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na secção considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido através de dois aspectos: Rede Hidrográfica e Relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.

 

Neste website pode encontrar-se informação relativa à classificação das bacias hidrográficas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrogr%C3%A1fica

 

 

 

 

 

 Diana Simões, nº11 

 

 


C

Carga Sólida - A capacidade de transporte da carga sólida aumenta extraordinariamente durante as cheias, pois aumenta a velocidade das águas.São fragmentos sólidos resultantes do desgaste das rochas, independentemente das suas dimensões, são designados por detritos e constituem parte da carga sólida do curso de água.

 

Sara Santos nº25

 

Caudal - Volume de água que passa numa secção de um rio durante uma unidade de tempo. Exprime-se em m3/s.

 

 

Joana Sousa, nº 17


D

 

Deriva litoral - corresponde à quantidade de sedimentos que é transportada ao longo de numa faixa litoral num determinado período de tempo, que se aceita como sendo de, aproximadamente, um ano, induzida pela ondulação marítima oblíqua à linha de costa, em consequência da qual se geram correntes, ditas de deriva litoral. A corrente de deriva litoral que é gerada, varia consoante a forma dos fundos oceânicos e a energia das águas.

 

 

 

Nota:

(Noção de Laguna, referente à imagem) 

O termo laguna refere-se a uma depressão formada por água salobra ou salgada, localizada na zona litoral, que comunica com o mar através de um canal, constituindo assim, quase uma espécie de "lago". Em geral, as lagunas formam-se na foz oceânica de rios que, pela inter-acção com a mecânica do vento e das ondas, geram barras de sedimentos que evoluem para esporões arenosos cada vez maiores, isolando as margens da violência do oceano, tornando assim as zonas muito mais tranquilas.

 

Jessica Raquel, Nº16

 

 

 

Diagrama de Hjulström

 

 

O Diagrama de Hjulström é um diagrama usado por hidrologistas para determinar se um rio vai causar erosão, transporte ou deposição de sedimentos.

No eixo dos XX tem-se em conta o tamanho dos sedimentos e no eixo dos YY tem-se em conta a velocidade da água do rio.

A curva superior representa a velocidade da erosão em cm/s em função do tamanho dos sedimentos, enquanto que a curva inferior representa a velocidade de deposição em função do tamanho dos sedimentos.

 

Tiago Almeida   nº28


E

Erosão - É o processo de destruição do solo e das rochas e seu transporte, em geral é provocada pela água da chuva, pela acção do vento ou, ainda, pela acção do gelo, quando este actua, expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas que compõem o solo e estas irão ser transportados para as partes mais baixas dos relevos, por acção da gravidade, sendo geralmente são transportadas pelos cursos de água. Nos solos com vegetação a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos. O problema ocorre quando o homem destrói as florestas, para uso agrícola e deixa o solo exposto, porque assim a erosão pode tornar-se severa, podendo levar à desertificação. Os tipos de erosão são os seguintes: Erosão por gravidade, Erosão pluvial, Erosão eólica, Erosão marinha, Erosão química, Erosão glacial, Erosão fluvial.

                                                                                                                              Tiago Pereira Nº:27

 

Esporões -    Os esporões são obras de protecção costeira perpendiculares à linha de costa, geralmente construídos em material rochoso mas podendo ser em betão ou peças de betão.

 

                                                                                                      

                                                                                                                                                                                           João Eduardo Nº 20

 


F

Forças de resistência- São todas as forças que impedem a erosão do movimento rochoso da acção do ar, água, etc.

Algumas características, como o atrito e o grau de coesão das partículas, podem opor-se ao movimento, logo, são chamadas forças de resistência. Para além do atrito e do grau de coesão dos materiais geológicos, outros factores como a quantidade de água no solo podem ser importantes para o desencadeamento de movimentos em massa ao longo de uma zona de vertente.

Na imagem seguinte podemos ver que as rochas que se encontram por cima das outras rochas não caem, pois a força de atrito não possibilita esse movimento.

 

  Inês Pereira da Cruz, nº14


G


H


I


J


K


L

 

Leito de cheia- é o espaço de costa que um rio pode ocupar quando é epoca de uma grande pluviosidade, ou seja, é o espaço que o rio passa a ocupar quando ocorre uma cheia (o nível das águas ultrapassa os limites do leito ordinário). 

 

  

Tomás Ferreira nº29

 

 

 

Leito Aparente -é a área do rio por onde,  em condições normais, corre o curso de água e os materiais que por esta são transportados.

 

 

 

João Oliveira nº19

 

 

Leito de estio, Leito de estiagem ou Leito menor -  é a área mais profunda do rio e corresponde ao leito por onde corre um curso de água  durante os períodos de estiagem ( de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar. 

 

Eduarda Marques Nº12 

 

Leito do rio - É o espaço que pode ser ocupado pelas águas e que é responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até á foz. O leito do rio, pode ser subclassificado em: leito aparente, leito de estio e leito de cheia.

 

  

Diana Simões, nº11


M

 

Margem Côncava

 


As margens côncavas são margens que delimitam a largura do rio, juntamente com as margens convexas.

É quando ocorre erosão e transporte dos sedimentos provocados pela força das águas do rio que são formadas as margens côncavas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago Almeida   nº28

 

 

Margem Convexa (Fig.XVII)- São formadas pela deposição de sedimentos aluviais.


                                                          - Figura XVII

 (As margens assinaladas correspondem às margens convexas)

Carolina Valente Nº5

 

Meteorização - É um processo natural de descomposição ou desintegração de rochas e solo, e seus materias constituintes, por acção dos efeitos químicos, físicos e biológicos que resultam da sua exposição aos factores ambientais (neles incluindo os factores antropogénicos, isto é, devido a directa ou indirectamente, acção humana). 

 

Jennifer Hernandez nº15

Meandro fluvial- é uma curva que o rio faz ao longo do seu percurso,numa planicie aluvial,isto acontece devido á acentuaçao do terreno. 

Tânia Filipa Ferreira nº26

 

Movimentos de massa-situações em que se movimenta uma grande massa de materiais sólidos, quase sempre de uma forma brusca e inesperada, ao longo de uma vertente.

 

 

 

Tânia Filipa Ferreira nº26

 


N


O


P

 

Paredões- são construções paralelas aderentes a linha da costa oceânica para protecção da mesma, geralmente constituidos por rocha.

Paredão.bmp  

Tomás Ferreira nº 29

 

 

 

 

Perfil longitudinalo perfil de um rio é um dos processos que permite examinar a corrente dos cursos de água, mostrando assim, que é simplesmente um corte na secção longitudinal do rio desde a nascente até à foz, ponto onde o rio encontra outra massa de água, a partir da qual practicamente não há erosão. Como norma geral, aceita-se que na nascente de um rio a inclinação do terreno, é mais acentuada do que na zona em que desagua. Na realidade o perfil longitudinal é descontínuo, pois está relacionado com as variações climáticas, com a composição litológica do leito, a carga dos afluentes e das variações da sua inclinação devido a causas tectónicas.

 

 

Jessica Raquel, Nº16

     

 

Perfil transversal - O perfil transversal mostra-nos as características do vale numa determinada secção do rio. Podendo este ser vale em garganta, em V, (por norma perto da nascente), em V aberto (ao longo do curso do tio) ou vale em caldeira aluvial, em U, (por norma perto da foz do rio).


 

João Oliveira nº19

 

Plataforma de abrasão - Normalmente formada em formas rochosas, por isso, quando existe o impacto das águas sobre as rochas, vai escavando e provocando a queda de detritos que se acumulam nas zonas mais baixas. 


Sara Santos nº 25

 

Praia - formação geológica que se forma ao longo da margem de um corpo de água, podendo ser um rio (praia fluvial) ou um oceano ou mar (praia oceânicas). Estas formações geológicas são constituídas por partículas soltas (podendo ser areia, cascalho ou simplesmente calhaus).

 

 

 

Daniel Pereira nº8

 

 

 

Pregagens - uma pregagem é uma estrutura metálica utilizada em zonas de inclinação elevada de modo a estabilizar a rocha e diminuir o risco de derrocada.

 

 

 

 

Daniel Pereira nº8


Q


R

 

Rio - Curso de água natural, normalmente água doce, superficial e regular, que pode desaguar num outro rio, num lago ou no mar. É delimitado pelas margens, faixas de terreno contíguo ao leito. No percurso de um rio podem distinguir-se três zonas, o curso superior, o curso médio e o curso inferior. Os rios possuem um certo dinamismo, apresentando actividade geológica que engloba a erosão, o transporte e a deposição de materiais.  
                                                    Eduarda Marques Nº12

 

Rede hidrográfica - É o conjunto de afluentes e subafluentes de um rio principal. Não inclui o terreno drenado por estes.

 

 

Joana Sousa, nº 17


S

Sedimentaçao- Inicia-se com o desgaste de uma rocha, principalmente as rochas magmáticas e metamórficas, que ficam expostas a condicionalismos e alteram-se quimicamente e fisicamente devido aos factores erosivos (água (líquida ou sólida), vento, gravidade e variação de temperatura). Por consequência a rocha deforma-se originando pequenos detritos ou clastos, que juntamente com conchas, esqueletos, entre outros seres vivos contribuem para a formação de rochas sedimentares. Os sedimentos são transportados pelo vento e pela água, até se depositarem numa bacia sedimentar. A este processo damos o nome de sedimentogénese.

 

                                                                                                    Tiago Pereira Nº:27

 

Sedimento (FigVI)- detrito rochoso resultante da erosão, que é depositado quando diminui a energia do fluido que o transporta, como por exemplo, a água, o gelo ou o vento. As suas características dependem da composição da rocha que sofreu erosão, ou seja, da rocha erodida, do agente de transporte, da duração do transporte e das condições físicas da bacia de sedimentação.

 

- Figura VI

Carolina Valente Nº5 


T

 

Transporte

 

O transporte de sedimentos e de outros materiais é uma das etapas da sedimentogénese, fase crucial para a génese de rochas sedimentares. É através deste mesmo transporte que os fragmentos sólidos (clastos ou detritos) resultantes do desgaste das rochas, são deslocados para locais por vezes bem longínquos.

Estes detritos podem ser transportados através de agentes bióticos ou abióticos, tais como o vento, a água, os glaciares ou até mesmo certos animais. Quando o meio de transporte dos detritos é a água ou o vento, estes podem ser transportados por rolamento, arrastamento ou saltação, se os materiais transportados forem mais grosseiros e pesados. Quando são materiais mais finos, estes podem ser movidos encontrando-se em suspensão num dos meios. Já aqueles blocos rochosos gigantes existentes por vezes em paisagens predominantemente graníticas foram transportados por água no estado sólido, os glaciares.

Não existe, no mundo científico, uma barreira definida que separe a erosão do transporte, já que na erosão já existe um certo transporte dos detritos, ainda que em pequena escala, já que estes são removidos da superfície da rocha, movendo-se.

Num rio, o transporte de detritos é em maior escala quando a velocidade das águas aumenta. E esta é mais acentuada em zonas de vertente, devido ao efeito da gravidade, ou em caso de cheias.

 

 

João Rodrigues   Nº18

  


U


V


W


X


Y


Z

 

Zona Litoral

 

Zona litoral, também chamada de zona costeira, é a zona correspondente à transição entre o domínio continental e o domínio costeiro, ou seja, é a linha de costa, esta que engloba cerca de 50 km para o interior, dependendo de país para país. A zona litoral é uma faixa complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos.

As zonas costeiras ao longo dos tempos foram sofrendo contínuos processos de erosão e deposição de detritos, fazendo com que actualmente estas mesmas zonas costeiras possam apresentar encostas escarpadas (arribas) ou areais (praias). Actualmente, as arribas e os areais continuam a sofrer essa erosão e deposição de sedimentos, por parte do mar, fazendo com que certas zonas litorais se encontrem em perigo, devido principalmente ao avanço da linha de costa para o interior. Para tentar travar este contínuo avanço do mar sobre as zonas costeiras, o Homem começou a intervir na faixa costeira, construindo esporões, paredões e quebra-mares, para assim evitar a perda de território para o mar.

 

 

João Rodrigues   Nº18   

 

 

 

 

 


 

Comments (9)

Tânia Filipa Ferreira said

at 10:00 pm on Jan 18, 2011

inês nao achas que devias diminuir um bocadinho a tua imagem=???

Inês Cruz said

at 10:22 pm on Jan 18, 2011

pois, eu sei, eu ja a diminui, mas pelos vistos continua grande, eu altero daqui a bocado, mas obrigado :)

Carolina Valente said

at 5:31 pm on Jan 19, 2011

Acho que devíamos organizar os conceitos por ordem alfabética. Que acham?
Eu não me importo de o fazer, se todos concordarem..
Digam qualquer coisa...

Diana said

at 7:17 pm on Jan 19, 2011

Mas já estao por ordem alfabética!! só se te tiveres a referir dentro de cada espaço (letra)??

Carolina Valente said

at 8:15 pm on Jan 19, 2011

Sim dentro de cada letra, organizar por ordem alfabética.
Alguém se opõe?

João Rodrigues said

at 8:52 pm on Jan 19, 2011

Não!!! ;))

Diana said

at 9:40 pm on Jan 19, 2011

Sim mas então secalhar cada um faz isso na sua parte... não sei!! Eu posso fazer na minha.

João Rodrigues said

at 11:15 pm on Jan 19, 2011

Pêras, podes sair um bocado que eu quero pôr uma imagem e depois vou-me embora,... quero ir dormir!!! xD

João Rodrigues said

at 11:27 pm on Jan 19, 2011

Obrigado!!! ;))

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