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Inge Lehmann, geofísica dinamarquesa, descobriu a existência de um núcleo distinto ao composto por parte líquida, ao Núcleo Externo, descobriu um núcleo sólido e rígido, denominado de Núcleo Interno. Esta, para descobrir tal existência recorreu a sismógrafos, com base em observações de terramotos, originados por ondas sísmicas.
O Núcleo Interno situa-se entre os 5150 e os 6371 quilómetros (desde a descontinuidade de Lehmman até ao centro), com uma temperatura de cerca de 6000 graus Celsius. Porém acredita-se que o Núcleo interno se encontra em constante arrefecimento ao longo do tempo.
Estudos provam que este núcleo formou-se acerca de 4.500 milhões de anos, uma altura em que a Terra passou por uma etapa de fusão o que permitiu que os materiais mais densos se afundassem para o centro, devido à gravidade, contrariamente aos mais ligeiros, que flutuaram para a superfície. Deste modo, a Geofísica crê que o núcleo terrestre é composto maioritariamente por ferro, níquel e outros elementos pesados . Sabe-se que o núcleo interno sólido possui temperaturas demasiado elevadas para sustentar um campo magnético estável, mas é provável que este actue como um estabilizador do campo magnético gerado pelo núcleo externo.
Em 2005, geofísicos publicaram um artigo na revista Science, em que mostraram que baseando-se nos seus cálculos, o núcleo interno possuía uma velocidade de rotação superior à da superfície, deste modo, considera-se que este roda ligeiramente mais rápido em relação ao resto do planeta. Grande parte do conhecimento de que dispomos sobre o núcleo, provém da Geofísica, do Geomagnetismo e da Sismologia.
Para o estudo do interior do planeta faz-se uso das ondas P e S produzidas pelos terramotos, uma vez que estas se deslocam de forma diferente nos vários tipos de materiais.
As ondas P deslocam-se a grande velocidade no Manto ( Manto superior e Manto inferior) , sofrendo uma grande redução desta ao atravessarem a descontinuidade de Gutenberg, pois ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência). Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas P no mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmman , que separa o núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.
Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicentro, até uma distância angular de 105º, conseguem detectar as ondas P e S, mas aqueles situados a distâncias angulares maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo líquido.
Comments (4)
Elodie Esteves said
at 12:37 pm on Jan 2, 2011
Removi a Fig.1 e substitui por outra porque acho que fica mais correcto colocar uma que identifique os dois modelos :)
Marta Pinto said
at 1:36 pm on Jan 2, 2011
Elodie, quando saíres avisa-me para vir cá
Elodie Esteves said
at 8:38 pm on Jan 2, 2011
É normal não vermos as nossas alterações no trabalho nas notificações do email? :o
Marta Pinto said
at 12:08 pm on Jan 3, 2011
sim :b acho eu
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